terça-feira, 4 de outubro de 2011

Percepção espacial da criança

Entender mapas ou associá-los a tarefas cotidianas não é fácil para crianças, principalmente na faixa etária entre 4 e 10 anos. Com isso, sem a atenção devida acabam por não relacionando o desenho ao espaço físico onde estão inseridas.
O desenho da criança não é uma cópia do real. Varia de criança para criança, dependendo de sua percepção do objeto de suas habilidades gráficas. Enquanto que, os adultos se preocupam em analisar fotografias aéreas, medir distância ou identificar pontos cardeais, por exemplo, os mapas infantis devem trazer elementos do mundo infantil, formulado pela própria criança, com diversidade de cores e formas.
Além de ter sua percepção do mundo, as crianças têm uma grande dificuldade na manipulação das linhas inclinadas ao desenhar objetos em três dimensões e na identificação de elementos e paisagens vistas de cima, pois apresentam uma aparência diferente da que estão habituadas.
Pode-se definir a Cartografia Infantil como sendo o ensino de diversas formas de representação espacial. O mapa é um veículo de informação espacial, cujo objetivo é preparar o aluno para compreender a organização espacial da sociedade.
Segundo Luquet, in: Almeida (2001), no primeiro momento a criança desenha para se divertir, em seguida, surge a necessidade de apropriar-se de um sistema de representação.
Pode-se dividir o desenvolvimento do desenho infantil em quatro fases:
1. Realismo fortuito ou atividade motora não simbólica;
2.  Incapacidade sintética;
3. Atividade simbólica;
4 . Realismo intelectual e visual. 

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